A Campanha da Fraternidade, coordenada pela Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é realizada anualmente pela Igreja
católica, sempre no período da Quaresma. A cada ano é escolhido um tema, que
define sob qual perspectiva a solidariedade será despertada, em relação a
questões que envolvem toda sociedade brasileira.
O secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre
Luiz Carlos Dias, afirma que um dos papéis da CF é ser um “elo” entre a igreja,
os fiéis e a sociedade. “A campanha da Fraternidade é a igreja a serviço da
sociedade, é uma evangelização que ultrapassa as fronteiras da igreja e, dessa
forma, a igreja cumpre, de fato a sua missão, que é evangelizar de uma forma
bem ampla”, explica o padre.
A história da fundação da CF teve início quando três
padres responsáveis pela Cáritas brasileira, em 1961, idealizaram uma campanha
para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da
instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada
Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em
Natal (RN), com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos
norte-americanos.
No ano seguinte, 16 dioceses do Nordeste realizaram a campanha.
A princípio não houve grande êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto
anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil,
realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral
(Evangelizadora) da Igreja em nosso País.
“Esta Campanha, desde seu nascedouro na arquidiocese de
Natal, mostrou que seria um importante instrumento para os fiéis viverem
intensamente a quaresma, pois foi capaz de fazer convergir as orações e
reflexões para gestos concretos de conversão e transformação da realidade, em
vista do mistério pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo”, elucida padre Luiz.
Este projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de
dezembro de 1962, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II,
o que foi fundamental para a concepção e estruturação da CF. Ao longo de quatro
anos, durante as sessões do Concílio, onde houve diversos momentos de reunião,
estudo, troca de experiências, nasceu e cresceu a CF.
(Fonte: site da CNBB)
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